O avanço das fraudes digitais no Brasil vem exigindo respostas cada vez mais rápidas e inteligentes do setor financeiro. Entre elas, ganha destaque o trabalho dos cientistas de dados, profissionais que utilizam algoritmos, aprendizado de máquina e análise preditiva para identificar e bloquear transações suspeitas em tempo real.
Empresas como a Dataside, referência em soluções de dados e inteligência artificial, vêm atuando ao lado de instituições financeiras para desenvolver modelos de detecção de fraude que analisam padrões de comportamento, localização e hábitos de consumo para antecipar riscos. “O papel do cientista de dados hoje é decisivo. Não se trata apenas de encontrar fraudes já ocorridas, mas de prever e evitar prejuízos”, afirma Caio Amante, CEO da Dataside.
O Brasil registrou um aumento significativo nos golpes financeiros no último ano, impulsionado principalmente pela popularização do Pix e pela crescente digitalização dos serviços bancários. Diante desse cenário, a atuação de profissionais especializados em dados tornou-se essencial para garantir a segurança das transações e preservar a confiança dos usuários.
“O diferencial está em combinar grandes volumes de dados, velocidade de processamento e algoritmos inteligentes. Isso permite, por exemplo, identificar uma tentativa de golpe mesmo quando a transação parece legítima à primeira vista”, explica Caio.
A empresa ressalta ainda a importância de estratégias contínuas de atualização dos modelos de detecção, uma vez que os fraudadores também evoluem suas técnicas. Para isso, o trabalho multidisciplinar entre times de tecnologia, segurança da informação e análise de dados é cada vez mais comum nas instituições.